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Prefeitura de Niterói realiza ação intensiva para interromper a circulação do mosquito da dengue PDF Imprimir E-mail

dengue_1A Prefeitura de Niterói, por meio do Departamento Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (Devic), da Fundação Municipal de Saúde (FMS), passou a utilizar três veículos pulverizadores (viaturas Ultra Baixo Volume), nas ações de combate à Dengue. O objetivo é interromper a circulação viral do mosquito Aedes aegypti, transmissor da enfermidade, que já causou a doença em 217 pessoas em Niterói, com 2.380 casos suspeitos notificados à Coordenação de Vigilância em Saúde (Covig), de janeiro até o último dia oito de maio.
 

No último dia 26 de fevereiro, somente um carro da Prefeitura estava realizando a pulverização nos bairros mais infectados, como: Cachoeira, Baldeador e Preventório. Mas, com o aumento do número de casos, suspeitos e confirmados, a presidente da FMS, secretária Gisela Motta de Miranda, solicitou ao Governo do Estado o empréstimo de outras unidades pulverizadoras UBV, para intensificar o bloqueio ao mosquito. Assim, no último dia sete de maio, dois novos carros deram início às ações, pela manhã, em outros sete bairros.


Viaturas UBVs nos bairros


De acordo com os dias agendados para as operações, os veículos percorrem as ruas em seis ciclos de passagem, durante apenas seisdengue_2 semanas, nas primeiras horas da manhã ou ao entardecer. Os bairros visitados são: Engenhoca, as segunda e terças-feiras; no Fonseca, as segundas, terças, quartas e quintas-feiras; no Barreto, as quartas e quintas-feiras; em Santa Rosa, as sextas-feiras; em Charitas, as segundas-feiras; em São Francisco, as terças e quartas-feiras e em Icaraí, nas quintas e sextas-feiras. Nos dias de chuva e vento forte, para evitar desperdício de produtos, o UBV não realiza essas operações.


Riscos ao meio ambiente


Enquanto as notificações e confirmações de casos de dengue eram menos numerosas em Niterói, a Vigilância Sanitária, por meio do Setor de Controle de Vetores (Secov), evitou fazer uso da pulverização nas ruas e demais logradouros públicos, tendo em vista os riscos que essa pratica causa ao meio ambiente. Isso só deve acontecer quando há uma incidência maior de casos suspeitos numa mesma localidade, explicam os sanitaristas e epidemiologistas. Para o gestor ambiental do Devic, Claudio Moreira,
“o conhecido fumacê só mata quem tá voando; ou seja, pequenos pássaros, borboletas e outros insetos predadores do mosquito também são eliminados, ocasionando um desequilíbrio no ecossistema”. Esse procedimento, ressalta, faz parte de um protocolo rigoroso, e somente deve ser utilizado em ocasiões especiais, no sentido de se evitar maiores impactos à natureza. O uso de carros fumacê em escolas e condomínios particulares é um equívoco e poderá trazer problemas à Saúde Pública, em curto prazo.

 


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