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PROSSEGUEM ATÉ ESTA SEXTA-FEIRA, 24, AS INSCRIÇÕES PARA I CAPACITAÇÃO DE EMERGÊNCIAS NA DOENÇA FALCIFORME, EM NITERÓI PDF Imprimir E-mail

Curso será exclusivo para médicos e enfermeiros. Vagas limitadas.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) prossegue com as inscrições para a I Capacitação de Emergências na Doença Falciforme em Niterói. Ministrado pela hematologista Tânia Maria Torres da Silveira, do Hospital Getúlio Vargas Filho, o curso será destinado exclusivamente para médicos e enfermeiros e os interessados poderão se inscrever somente pelo site da fundação - www.saude.niteroi.rj.gov.br - até 23h59min do dia 24 de agosto, sexta-feira. Com o objetivo de atualizar os profissionais da rede, a FMS irá promover o evento no dia 31 de agosto, sexta-feira, das 8 às 12 horas, e das 14 às 18 horas, no auditório da Policlínica Regional Sérgio Arouca, à Praça Vital Brazil, em Santa Rosa. Vagas limitadas.
 

Descoberta através do Exame do Pezinho, a Doença Falciforme é tratada no Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho, Getulinho, em crianças de seis meses a 17 anos e 11 meses. A partir dos 18 anos, o paciente com a enfermidade recebe atendimento na Policlínica Municipal de Especialidades Sylvio Picanço (PESP), no Centro

A coleta para o teste do pezinho é realizada nas unidades municipais de saúde, que enviam o material para o HEMORIO ou para o Instituto Estadual de Endocrinologia do Rio de Janeiro (IEDES). Os exames podem descobrir se o bebê tem Hipotireoidismo Congênito ou Fenilcetomínia, doenças que podem causar problemas neurológicos e retardo mental na criança.

De acordo com a coordenadora municipal do programa de atendimento à doença, médica Tânia Maria Torres da Silveira, em breve, o exame do pezinho também poderá detectar outras doenças nos laboratórios do Estado do Rio de Janeiro, a exemplo do que acontece nos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que já detectam doenças, como a Fibrose Cística.

A especialista atende no Getulinho toda segunda-feira, a partir das 14 horas, e nas quartas e quintas-feiras, após as 8 horas. Os maiores de 18 anos estão sob a responsabilidade do hematologista clínico, Fábio Meleite, na PESP.

A DOENÇA

A Doença Falciforme é uma condição genética autossômica recessiva resultante de defeitos na estrutura da hemoglobina associados ou não a defeitos em sua síntese. As hemoglobinopatias decorrentes de defeitos na estrutura da hemoglobina são mais frequentes em povos africanos, e as talassemias causadas por defeitos na síntese, em povos do Mediterrâneo, da Ásia e da China. Apesar desta predileção étnica, a Falciforme está presente em todos os continentes como consequência das migrações populacionais.

No Brasil, que reconhecidamente apresenta uma das populações de maior heterogeneidade genética do mundo, a maior prevalência da doença ocorre nas regiões Norte e Nordeste. As pessoas com a doença obrigatoriamente herdam uma mutação materna e outra paterna, que podem ser encontradas em estado homozigótico, único genótipo que pode ser denominado anemiafalciforme.

Quando a doença não é diagnosticada precocemente através da triagem neonatal a criança desenvolve uma série de problemas como: retardo mental, distúrbios neurológicos com anormalidades eletroencefalográficas, Incapacidade motora, incontinência esfincteriana, tremores, hipertensão muscular, bem como ausência de mielinização. Porém, quando detectada precocemente as pessoas que possuem essa doença podem levar uma vida normal se seguirem alguns cuidados importantes, como seguir uma dieta rígida com alimentos que não possuam o aminoácido fenilalanina.

 


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