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Prefeitura de Niterói inicia retomada das obras do mergulhão da avenida Marquês do Paraná PDF Imprimir E-mail

mergulhao_2A Prefeitura de Niterói anunciou nesta sexta-feira (5/4) o reinício das obras do mergulhão da avenida Marquês do Paraná, no centro da cidade. A previsão de conclusão é de sete meses. A obra está orçada em R$ 16 milhões.


O prefeito da cidade  explicou que, logo que assumiu o governo, fez uma parceria com a Emop (Empresa de Obras Públicas) do governo estadual para a realização de estudos de sondagem do solo e a elaboração de um projeto executivo, medidas que não foram tomadas quando a obra foi iniciada, há dois anos.  A construção do mergulhão começou apenas com o projeto básico, sem um estudo geológico do solo. Durante as escavações, devido à falta da sondagem, obstáculos como a passagem de um rio e um rocha foram encontrados.

 


Após a realização dos estudos, segundo o prefeito, quando 62 perfurações foram feitas ao longo do traçado do mergulhão, os técnicos encontraram uma solução viável e com segurança para a obra: o rebaixamento do lençol freático.

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"Em parceria com a Emop, fizemos um estudo de sondagem. Sessenta e dois pontos do mergulhão foram perfurados usando equipamentos sofisticados que verificaram as condições do sol,  do lençol freático, problemas relacionados a pedras no meio do caminho. Ou seja, foi feito um estudo minucioso. E a partir dele, foi elaborado um projeto técnico e executivo que encontrou uma solução viável que garantisse a segurança e agilidade da obra, que é o rebaixamento do lençol freático", explicou o prefeito.


O chefe do Executivo niteroiense explicou que, para tocar a obra, foram contratados os melhores engenheiros e calculistas do Brasil, alguns deles responsáveis pela obra do mergulhão na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital.


Engenheiro responsável pela obra, Lincoln Thomaz Silveira, explicou como se deu a intervenção no mergulhão.


“Foram feitos testes de estanqueidade para verificação da vazão da água. Como o resultado não foi alto, será possível a utilização de um sistema de bombeamento para rebaixamento do nível de água do lençol freático durante a escavação. Por meio deste processo, será possível também retirar a terra do mergulhão e estimar de quanto será a altura da laje de fundo para não haver subpressão. Desta forma, as colunas de cimento, cravadas no solo de argila para evitar que a água entrasse no mergulhão serão substituídas pelo rebaixamento do lençol freático", disse.


O prefeito disse ser inadmissível a obra do mergulhão ter ficado parada por muito tempo e pediu desculpas à população niteroiense por isso.


"Nos últimos dois anos, ao invés de resolver o problema de mobilidade urbana da cidade, essa obra se transformou em um passivo", reclamou.

O chefe do Executivo municipal disse acreditar que o mergulhão não vai resolver, sozinho, o problema de mobilidade urbana de Niterói e destacou a implantação da Transoceânica.


"A autoridade pública tem que ser transparente. Para resolver problemas de mobilidade, é preciso obras viárias, mas também soluções relacionadas aos transportes públicos, transportes que tenham qualidade para que o usuário possa ter a opção de usar o transporte coletivo. Nós conseguimos encaminhar para o PAC da Mobilidade o projeto da Transoceânica, que já tem recursos garantidos pela presidenta Dilma de R$ 292 milhões. A Transoceânica é mais que uma obra viária. Ela terá um túnel que vai ligar Charitas e Cafubá, vai se integrar aos outros modais de transporte da cidade oomo as barcas, terá nove estações, ônibus articulado BRT, ciclovias. Esperamos iniciar essa obra no final deste ano ou no primeiro semestre de 2014", disse


Série de visitas à obras


Após o mergulhão, o prefeito vistoriou três outros locais na cidade onde estão em andamento importantes obras de contenção de encostas e de mobilidade urbana.

mergulhao_1No Bairro de Fátima, o prefeito acompanhou a conclusão da primeira etapa da obra de contenção de encosta que está acontecendo na Rua Ponte Ribeiro, iniciada nos primeiros dias de seu governo.  No local, foram identificados três pontos de risco após a chuva de 2010 que causou um deslizamento que matou duas pessoas e interditou diversas casas. O segundo ponto deverá receber concreto ainda neste fim de semana, e o último até o final do mês.


A obra está orçada em R$ 1.912.963,27 e é motivo de comemoração entre os moradores.


"Finalmente, depois de três anos, vemos esta obra terminando. Moro há 36 anos nesta rua e pela primeira vez vejo uma autoridade ouvir as necessidades dos moradores, e realizar nossos pedidos”, disse a dona de casa Ana Maria Florêncio.


O prefeito esteve também nas comunidades da Igrejinha, na Garganta, e Grota do Surucucu, em São Francisco, onde estão sendo concluídas obras de contenção de encostas do maciço que liga as duas localidades. No total, 19 pontos de risco foram identificados e estão sendo recuperados. Em alguns pontos, foram instaladas telas de proteção com tirantes de aço que vão segurar a rocha. Haverá reflorestamento. Em um outro, houve a concretagem da encosta.


O chefe do Executivo municipal acompanhou ainda as intervenções na estrada Francisco da Cruz Nunes, na região de Pendotiba. Iniciadas na administração passada, as obras de alargamento da via ficaram paradas por seis meses e foram retomadas pelo atual governo dentro do projeto dos 100 primeiros dias. A previsão de conclusão é ainda este mês.


Várias intervenções foram necessárias para dar andamento à obra. A Ampla ficou responsável pela instalação de 35 novos postes de iluminação e também pela remoção dos 35 antigos. Faltam apenas cinco a serem substituídos.  Ao Departamento de Pequenos Reparos da Empresa de Moradia, Urbanização e Saneamento da Emusa, coube a limpeza e terraplanagem do terreno onde será construído o Terminal de Integração do Largo da Batalha, o alargamento da calçada e a contenção de uma encosta.


E a partir deste fim de semana, será iniciada a última fase da obra, com a fresagem e o recapeamento dos 812 metros da via que foram alargados, além da pintura e sinalização. “Até o final de abril entregaremos esta obra estratégica para os moradores da Região Oceânica”, concluiu o prefeito.

 


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