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Sociedade de Niterói vai às ruas pedir paz PDF Imprimir E-mail

Caminhada no Centro reuniu entidades da sociedade civil, representantes da prefeitura e dos legislativos municipal e federal, entidades religiosas, sindicatos e associações de moradore

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Cinco mil pessoas participaram na tarde desta quinta-feira (10.4) da caminhada “Niterói diz Não à Violência”, que percorreu a Avenida Amaral Peixoto, no Centro, e terminou com um ato ecumênico na Praça Araribóia, em frente à estação das barcas. A passeata foi uma iniciativa de diversas entidades da sociedade civil, Prefeitura de Niterói, representantes dos legislativos municipal e federal, entidades religiosas, sindicatos e associações de moradores do município, com o objetivo de alertar às autoridades estaduais para a necessidade de ações efetivas que devolvam a tranquilidade aos moradores da cidade, como o aumento do efetivo de policiais militares nas ruas.


A concentração, em frente à Câmara Municipal, começou por volta das 16h. Durante todo o percurso, a caminhada recebeu a adesão da população que estava nas calçadas da Avenida Amaral Peixoto. Funcionários de empresas que trabalham em prédios da via também demonstraram apoio ao movimento acenando das janelas com toalhas brancas e aplausos.

 


O prefeito da cidade destacou que, nos últimos meses, foram tomadas importantes medidas na área de segurança, como a ampliação dos efetivos das polícias Militar e Civil, a implantação de Companhias Destacadas da PM em Pendotiba e no Morro do Estado, e a inauguração da nova sede da Delegacia de Homicídios, entre outras.

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“Essas ações, no entanto, não se mostraram suficientes. A prefeitura tem feito a sua parte. Ampliamos a presença da Guarda Municipal nas ruas, criamos o Regime Adicional de Serviço, implantamos o Patrulha Escolar, com a guarda patrulhando o entorno das escolas municipais, o Calçada Livre, de atuação na ordem pública, e vamos convocar nos próximos dias o concurso público para dobrar o efetivo da guarda, que será realizado ainda neste semestre. São ações importantes, mas não resolvem o problema da intranquilidade das pessoas. Por isso estamos reivindicando mais efetivos policiais para Niterói, porque nos últimos anos a cidade vem perdendo efetivo. Nós queremos que Niterói esteja integrada ao planejamento de segurança pública dos eventos internacionais do Rio. Este é um ato em que a prefeitura se soma a essa reivindicação da sociedade de Niterói, pela cultura de paz, por mais efetivos policiais para devolver a tranquilidade à nossa população”, afirmou o prefeito.

 

O padre Bruno Guimarães de Miranda, que participou do ato representando a Arquidiocese de Niterói, explicou o papel da igreja para a formação de uma cultura de paz. “Niterói sempre foi uma cidade tranquila, mas ultimamente a violência tem crescido muito. É uma iniciativa muito justa das entidades da sociedade civil e da prefeitura em promover essa caminhada para chamar a atenção das autoridades. Sou nascido e criado em Niterói e me sinto muito honrado em estar aqui. O papel da igreja é o de prevenção juntos às crianças e jovens, para ajudar a formar uma cultura de paz e de solidariedade entre todas as pessoas”, disse.


O senador Marcelo Crivella também participou da caminhada, assim como o deputado federal Sergio Zveiter, o presidente da Câmara dos Vereadores de Niterói, Paulo Bagueira, vereadores, secretários municipais, um grupo de deficientes físicos da Andef, estudantes e moradores de comunidades de várias regiões da cidade. A seção Niterói da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) esteve representada pelo dirigente Hélio Considera, e o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Fabiano Gonçalves, representou o setor empresarial e do comércio niteroiense.


“Niterói precisa de mais policiais nas ruas. O Rio de Janeiro tem quase de 50 policiais, sendo que quase 20 mil trabalham na área burocrática. É preciso liberar esses PMs, o povo de Niterói quer policiais nas ruas, mais próximos da população”, afirmou o senador.


O deputado federal Sergio Zveiter ressaltou a caminhada como uma grande iniciativa da sociedade niteroiense e do poder público municipal. “Segurança é um dever do Estado, mas obrigação de todos. O prefeito tinha mesmo que mobilizar a sociedade, as forças públicas não só do município, mas também estaduais e federais para que Niterói tenha mais atenção. O projeto das UPPs é muito importante para o estado, mas todos nós sabemos que existe uma migração de criminosos para a cidade. É preciso que todos estejam atentos porque a violência não pode continuar crescendo no nosso município e em outras cidades da Região Metropolitana”, afirmou o deputado.


O representante da seção Niterói da Ordem dos Advogados de Niterói (OAB), Hélio Consídera, disse que é papel da entidade participar de atos para melhorar a cidade. “A OAB apoia um evento dessa natureza porque é bom para Niterói. Nossa cidade sofre com a falta de policiamento. Temos que exigir efetivo policial suficiente para nos dar segurança. A união da sociedade com o poder público é muito importante e a presença da OAB é fundamental”, disse.


Como presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Niterói, Fabiano Gonçalves ressaltou os problemas que a falta de segurança traz para o setor produtivo da cidade. “Um comércio forte só se consolida quando as pessoas têm segurança para andar nas ruas. O nosso apoio é para alertar que a população precisa transitar com tranquilidade, fazer suas compras e voltar para casa sem problemas. As lojas de rua são muito prejudicadas e estão fechando mais cedo. Isso compromete muito o resultado econômico das empresas”, destacou.


A caminhada terminou com um ato ecumênico na Praça Araribóia, comandado pelo pastor Roberto, da Ordem dos Pastores e Líderes Evangélicos de Niterói (Oplen); pelo padre Bruno Guimarães de Miranda e por Claudia Dutra, representante do Instituto Espírita Bezerra de Menezes.

 


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