O Grupamento Ambiental da Guarda Municipal de Niterói reintegrou na última quarta-feira (09.04) ao habitat natural, no Parque da Cidade, um lagarto de cerca de 60 centímetros que durante quase dois meses abrigava-se no motor de um carro na Avenida Professor João Brasil, no Fonseca fugindo de constantes incêndios na mata, provocado pelas altas temperaturas. Jack, como foi batizado pela família do analista de sistema Luiz Claudio Gomes, foi solto pela guarda ambiental após a constatação de que estava saudável e pronto para sobreviver na mata.

Arredio, o lagarto chegou a morder um dos guardas na hora de ser retirado do compartimento especial que o levou para o local da soltura. Segundo o inspetor Mendes da Guarda Ambiental ( GCM), o lagarto ainda é considerado adolescente ainda vai crescer , apresentava aspecto saudável na pele e todas as reações necessárias para ser adaptado ao local de mata. Ao ser solto não teve dificuldade de procurar abrigo.

Jack como foi chamado pela família “adotiva” apareceu na garagem da casa há cerca de dois meses, durante um incêndio na mata. Segundo os moradores, sempre que tentavam pega-lo ele se escondia. O analista de sistema contou que a filha de 14 anos batizou o animal  e queria ficar com ele, só que o lagarto sempre se escondia.

No último final de semana para surpresa da família, ao abrirem o capô do veículo Escort para mostrar a uma pessoa interessada em comprar o carro, lá estava o lagarto acomodado entre as engrenagens. Passado o susto inicial ,ontem, a família optou por procurar o Grupamento Ambiental da Guarda Municipal de Niterói para que o animal pudesse ser resgatado e levado para um local adequado.

“Minha filha deu nome pra ele e queria ficar com o Jack, mas não teria espaço. Achamos até que ele já tinha ido embora. Foi uma surpresa encontra-lo no motor. Como sabemos que a Guarda Ambiental (GCM) faz esse tipo de trabalho resolvemos procura-los. Foram muito prestativos e habilidosos na hora do resgate do lagarto. Pelo menos assim agora sabemos que ele estará num local onde poderá ficar livre e se alimentar. Aqui corria o risco de ser morto e não gostamos de ver animais maltratados. Minha filha até postou foto dele no facebook dizendo tchau Jack, mas foi melhor assim, ” disse Luiz Claudio Gomes