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Banco de alimentos quer unir folia e solidariedade |
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O subsecretário de Segurança Alimentar e Nutricional, Alexandre Costa, explica que o objetivo do Banco é promover a complementação alimentar das pessoas que são atendidas, fazendo com que elas tenham acesso à uma alimentação saudável através de legumes, frutas e alimentos não perecíveis. “Existe uma lei municipal de 2013, de autoria da então vereadora e atual secretária Verônica Lima, que determina que todos os shows realizados em espaços públicos de Niterói devem arrecadar alimentos não perecíveis para doações. Quando é bem divulgado o pedido do quilo, as pessoas sempre levam. O niteroiense é um povo muito solidário. Estamos confiantes que vamos arrecadar muito neste carnaval”, conta o subsecretário, esclarecendo que a Subsecretaria montará uma tenda nos locais e os alimentos recolhidos serão levados para o Banco, catalogados e doados. Inaugurado em 2006, o banco – que homenageia o sociólogo Betinho – foi reequipado em 2015 e recebeu novas balanças, filtros de água, ar condicionado. Já foram arrecadadas cerca de 100 toneladas de alimentos nesses onze anos, sendo 30 toneladas desde 2013. A secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Verônica Lima, revela que a arrecadação de 3 toneladas de mantimentos é uma das metas do Plano de 100 dias, um programa que orienta o primeiro trimestre da gestão da Prefeitura com o objetivo de manter a saúde financeira e aplicar de maneira correta os recursos do Município. “O Banco é um equipamento importante para a população e através dele centenas de pessoas recebem alimento de qualidade em sua mesa. De acordo com pesquisas, o Brasil é campeão mundial em desperdício de alimentos e um dos objetivos dessa política é também combater esse problema. Muitos alimentos próprios para o consumo são diariamente descartados pelos supermercados. Essa é uma realidade que precisa mudar”, disse a secretária. Quem não gosta de carnaval pode doar diretamente no Banco de Alimentos, levando os alimentos não perecíveis à Rua Padre Anchieta, 65, Centro de Niterói. Beneficiários – O Banco de Alimentos atende munícipes que estejam cadastrados no CadÚnico (famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa) e que se encontrem em situação de insegurança alimentar; 75 instituições que realizam trabalho social atendendo idosos, crianças e adolescentes. O objetivo é promover a complementação alimentar das pessoas que são atendidas, fazendo com que elas tenham acesso à uma alimentação saudável através de legumes, frutas e alimentos não perecíveis. O subsecretário Alexandre Costa revela que o órgão está procurando firmar parcerias com mercados da cidade para aumentar as doações. “Também aceitamos doações de frutas e legumes que estão bons, mas que são retirados das prateleiras por não estarem bonitos. Temos uma nutricionista que avalia cada um desses alimentos e os que estão próprios para consumo são embalados em papel filme, bandejas de isopor e outros materiais descartáveis, como sacos tipo ziplock. Eles ficam em uma câmara refrigerada e são doados no mesmo dia porque precisam ser consumidos logo. Um dos objetivos dessa política é também combater o desperdício. Muitos alimentos próprios para o consumo são diariamente descartados pelos mercados, num mundo onde ainda há fome isso é inaceitável”, destaca. Para a doação dos alimentos perecíveis, os mercados devem entregar a nota fiscal, para que a subsecretaria possa comprovar sua procedência. Esses estabelecimentos podem obter uma série de isenções de impostos com essa parceria. Uma das instituições beneficiadas é o Lar Alternativo Os Girassóis, no Morro do Céu, que atende 130 crianças com idade entre 5 e 10 anos. Elas chegam na parte da manhã, tomam café da manhã, recebem orientação no dever de casa, almoçam e vão para a escola. “A doação do Banco de Alimentos é muito importante para complementar a alimentação deles. Recebemos frutas, legumes e alimentos não perecíveis como arroz, feijão, açúcar, fubá. Todas as sobremesas são frutas, o que incentiva que eles comam esses alimentos, que muitas vezes não têm em casa”, explica Edith Thompson Homem de Mello, fundadora da Instituição. |