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DOCUMENTÁRIO sobre CHICO BATERA terá pré-estreia em Niterói PDF Imprimir E-mail
19/4/2017 - O documentário NA BATUCADA DA VIDA, sobre o baterista e percursionista Chico Batera, terá sua pré-estreia no dia 24 de abril, segunda-feira, às 20h, no Reserva Cultural Niterói. O filme passa a limpo a carreira do Batera com imagens raras e depoimentos de artistas como Chico Buarque e Sérgio Mendes. O evento, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura/FAN, terá a entrada gratuita e as senhas serão distribuídas 30 minutos antes da sessão.

Após a exibição do filme, Chico vai comandar uma apresentação musical no local, com a participação de feras como Silvério Pontes (trompete), Marcos Nimrichter (piano), Felipe Tauil (percussão) e Jeff Lescowich (baixo).

 

 

Com mais de meio século de carreira, iniciada aos 17 anos, o baterista e percussionista Chico Batera foi um dos protagonistas do período de maior efervescência da música brasileira. Reverenciado por seu talento e dono de um estilo próprio forjado desde muito cedo, participou da explosão da Bossa Nova no Brasil e no exterior, passando com igual desenvoltura pelo samba, jazz, rock e MPB. Ao longo dos anos, dividiu o palco e o estúdio com alguns dos mais importantes artistas brasileiros, incluindo Sérgio Mendes, Tom Jobim, João Gilberto, Chico Buarque, Edu Lobo, Elis Regina, Djavan e Johnny Alf, assim como expoentes da música internacional, entre eles Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Michel Legrand, Cat Stevens, Pablo Milanés e The Doors.


O documentário Na batucada da vida, com direção e roteiro do produtor e músico Mauro Costa Junior e patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, traça um panorama da bem-sucedida trajetória de Chico Batera, que lhe rendeu grande fama no Brasil e no exterior.


Gravado em Full HD, o filme de trinta minutos traz depoimentos de Chico Batera e de parceiros musicais como Sérgio Mendes, Chico Buarque, Wilson das Neves e Robertinho do Recife, além de resgatar imagens de arquivo como a do show em que tocou ao lado de Edu Lobo, Silvinha Teles e Rosinha de Valença, em 1966, na Alemanha, ou ainda a turnê com Sérgio Mendes, nos EUA, onde passou uma longa temporada com passagem pela Berklee School of Music. O baterista e percussionista carioca relembra o início da carreira, em 1960, quando, aos 17 anos, já integrava a orquestra de Carlos Machado, “O Rei da Noite”, na então badalada boate Night and Day, na Cinelândia.


“Tive muita sorte de poder, desde muito garoto, ver em ação bateristas como Milton Banana, Dom Um Romão e Edson Machado. Foram três grandes escolas que me deram a base da bossa nova, samba e samba-jazz. Com apenas dois anos de instrumento, já tocava na boate mais chique do Rio e dava canja no Beco das Garrafas”, relembra Chico Batera.


Músico oficial da banda de Chico Buarque desde 1974, Batera também conta casos engraçados ao lado do compositor e de Ruy Faria, em papo descontraído depois de um jogo do Polytheama.


“Comecei oficialmente com Chico Buarque no show Tempo e Contratempo, em 1974, no Teatro Casa Grande. Porque antes só participava de show em lugar de guerra: Nicarágua... Chama o Batera. Angola... Chama o Batera. Cuba! Pode ser preso na volta... Chama o Batera. Primeiro de maio, tem bomba, chama o Batera! Aí quando tinha show em Paris, levavam outro”, conta Batera, arrancando gargalhadas.


O filme registra também uma experiência mais recente do artista, que, em 2002, criou a Oficina Brasileira de Percussão para ensinar música e percussão a crianças e adolescentes da Favela da Maré. “Foi um aprendizado para mim, estar servindo, dedicando a minha arte a uma função social, fundamental àquelas crianças. Tive grandes alegrias, formei grupos, tocamos no Teatro da UFF, em Niterói”, relembra.


O percussionista Felipe Tauil, de 32 anos, da Orquestra Suburbana, criada por Chico Batera, resume a importância do colega. “Estava batendo um papo com ele e Chico começou a contar uma história que foi para Marrocos, França, rodou o mundo. Aí você tá achando que ele tá falando de ontem e ele tá falando lá de 1970, que no avião estavam Martinho da Vila, Tom Jobim, Chico Buarque, Vinícius de Moraes... É quando você se dá conta de que ele está falando da história da música”, ressalta Tauil.

 


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