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Niterói Sustentável: cidade tem 123,2 metros quadrados de áreas verdes protegidas para cada niteroiense PDF Imprimir E-mail

31/05/2018 – Na próxima segunda-feira (04.06), a Prefeitura de Niterói inicia as atividades da Semana do Meio Ambiente. Até o domingo (10), seminários, palestras, oficinas, exposições, limpeza de praia e passeio ciclístico chamarão a atenção para a conscientização ambiental e o engajamento com a proteção da natureza, e mostrarão os esforços da atual gestão para uma Niterói Sustentável. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estima que, em média, existem 123,2 metros quadrados de áreas verdes para cada niteroiense. De acordo com a agência especializada da ONU, trata-se provavelmente da maior proporção de zonas protegidas per capita em todas as regiões metropolitanas do Brasil.

A Semana do Meio Ambiente começa com plantio de mudas no Parque da Cidade. O reconhecimento de Niterói como cidade que cria e protege suas áreas verdes veio em função do município ter, atualmente, 45,9% do território sob proteção, o que levou a entidade a incluir a cidade na publicação Florestas e Cidades Sustentáveis: Histórias Inspiradoras de Todo o Mundo.

Em 2014, a cidade criou 22,5 milhões de metros quadrados de áreas protegidas, com o programa Niterói Mais Verde.  Uma das áreas é o Parque Municipal de Niterói (Parnit), que totaliza 16,3 milhões de metros quadrados, e abrange o Morro da Viração, Parque da Cidade, pedras do Índio e de Itapuca, Praia do Sossego, ilhas na Baía de Guanabara (Boa Viagem, Cardos, Amores), ilhas na Costa Oceânica (Duas Irmãs e Veado), cavernas litorâneas situadas nas encostas embaixo do MAC (Museu de Arte Contemporânea), entorno da Lagoa de Piratininga (incluindo as ilhas do Pontal e do Modesto), entre outras.

O outro mosaico é o Simapa (Sistema Municipal de Áreas de Proteção Ambiental - Unidades de Conservação de Uso Sustentável). Com extensão de 6,2 milhões de metros quadrados, engloba zonas de recuperação ambiental e de restrição à ocupação urbana, além de áreas de especial interesse ambiental e de preservação permanente na Zona Norte da cidade.

Um dos exemplos mais bem-sucedidos de iniciativa ambiental em Niterói é a recuperação da vegetação do Morro Boa Vista, no Centro da cidade. As áreas reflorestadas somam mais de 9,5 hectares (aproximadamente 25 mil mudas), de um total de 22,5 hectares que devem ser recuperados. Aproximadamente 42% da área degradada do morro estão sendo recuperadas através de reflorestamentos. A estimativa é de que até 2020 toda a área esteja reflorestada.

Niterói também é o primeiro e único município brasileiro, até o momento, a conseguir recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), no valor de R$ 3 milhões, para projetos de restauração ecológica de 203 hectares da Mata Atlântica no município. A cidade saiu na frente na obtenção da verba, concorrendo com mais 12 municípios do país.

O projeto prevê as restaurações de 31 hectares de vegetação em quatro ilhas do município — inseridas no Parque Municipal Natural de Niterói (Parnit) e no Parque Estadual Serra da Tiririca (Peset) — e de 65 hectares de manguezal no entorno da Lagoa de Itaipu. Em Área de Preservação Permanente (APP), cuja responsabilidade é compartilhada entre o município e a União, serão restaurados 21 hectares de vegetação de restinga em quatro praias. No Morro da Viração, no Parnit, haverá restauração de 86 hectares de vegetação e reintrodução da palmeira juçara, nativa da Mata Atlântica.

Outro projeto de sustentabilidade ambiental desenvolvido pela atual gestão é o Pro-Sustentável, que também envolve infraestrutura e urbanização. O Parque Orla de Piratininga, um dos componentes,-Sustentável, será criado com o uso de técnicas de paisagismo ecológico. Serão implantados jardins filtrantes no entorno, além de um tratamento paisagístico que torne o espaço agradável, será implementados todo um processo de filtragem das águas superficiais e das águas dos rios que escoam para a Lagoa de Piratininga, visando a recuperação da vegetação no entorno da orla, entre a ciclovia e o espelho d’água.

A renaturalização do Rio Jacaré, outro componente do Pro-Sustentável, também é um destaques. O objetivo é transformar o Jacaré no bairro ambientalmente sustentável de Niterói, aproveitando que a localidade já está dentro de um parque - o Parque Estadual da Serra da Tiririca. Serão introduzidas biovaletas ao longo das vias, caixas com jardins filtrantes nos deságues na bacia do Rio Jacaré e serão usadas tecnologias de bioengenharia para criar soluções para que o rio renasça.

O secretário Executivo da prefeitura, Axel Grael, destaca os avanços ambientais do município em outras áreas, que fazem de Niterói uma referência.

“No saneamento nós somos reconhecidos pela liderança no Estado do Rio com relação ao tratamento de esgoto, e somos uma das melhores do País. Na gestão do lixo, Niterói é a segunda melhor cidade do Brasil. Com relação à implantação de uma alternativa de mobilidade sustentável, também se destaca a TransOceânica, que foi planejada para tirar carros da rua. Nós também estamos implantando uma rede cicloviária, que fará de Niterói uma liderança no País. Mais do que uma comemoração, a Semana do Meio Ambiente em Niterói é uma celebração dos avanços que a cidade está tendo, que com certeza inspiram e motivam outros municípios a seguir os caminhos que nós estamos trilhando”, disse Grael.


A Semana do Meio Ambiente

A Semana do Meio Ambiente deste ano tem o objetivo de convocar as comunidades, setor privado e cidadãos a reduzir a produção e o consumo de produtos plásticos, sob o tema da ONU “#Acabecomapoluiçãoplástica”.

O subsecretário de Sustentabilidade de Niterói, Gabriel Cunha, explica que o município atua em várias áreas para tentar solucionar este problema.

“Este tema está diretamente ligado ao consumo consciente, ou seja, depende também da educação da população em reduzir o consumo desse material. Da parte do poder público cabe desde a educação ambiental e disponibilizar equipamento público de coleta, até a organização de mutirão de limpeza em nossa costa, entre outras iniciativas. Vale destacar é que este não é um problema local, é também global e precisamos enfrentar de maneira séria e eficiente”, disse.

Entre outras atividades da semana, destacam-se o seminário no Caminho Niemeyer, no dia 5; o workshop sobre o Plano de Resiliência frente à Mudança do Clima em Niterói, na quarta-feira (6), no Memorial Roberto Silveira; o mutirão de limpeza da Praia de Itaipu, no sábado (9). A última atividade será o passeio ciclístico pelo túnel Charitas-Cafubá, no domingo.

A programação completa e as inscrições para as atividades estão disponíveis no site www.smarhs.niteroi.rj.gov.br/semanadomeioambiente2018.

 

 


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