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Exposição que mostra a visão de quem vive nas ruas de Niterói fica no Maquinho até sexta |
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O empresário Fellipe Pereira Nascimento, 32 anos, mora no Fonseca e foi ao Maquinho ver os trabalhos. Ele disse que gostou do que viu. “Nós nos acostumamos a ter uma visão de ócio dessas pessoas que vivem nas ruas, mas essas obras mostram que eles têm um pensamento pulsante e muita criatividade”, afirmou Fellipe. A mostra reúne esculturas, textos e fotos retratando o cotidiano de quem vive na rua e momentos de alegria de um grupo deles ao visitar pontos turísticos de Niterói e do Rio. Na entrada, chama a atenção um manequim deitado sobre folhas de papelão, tendo ao lado um cãozinho e o carrinho de mão com material reciclável, fonte de renda de muitos moradores de rua. As visitas aos pontos turísticos e as obras da exposição fazem parte do trabalho de ressocialização promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social. A abertura da exposição contou com uma performance do DJ William, que ministra aulas de Hop Hop e discotecagem no Maquinho. Na quarta-feira, às 16h30, haverá no local um sarau de rima e poesia, com a participação dos moradores de rua assistidos pelo Centro Pop. Na sexta-feira (08), usuários e alunos da Escola Oficina Social de Teatro de Niterói fazem uma apresentação, às 17h30, encerrando a exposição. Exposição “Cotidiano sem Muros: O Olhar do Invisível” Local: Maquinho – Rua Nair Margem Pereira, S/Nº Entrada Franca
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