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Reconstruções: arte contemporânea da África do Sul PDF Imprimir E-mail

A exposição "Reconstruções: arte contemporânea da África do Sul" estará em cartaz de 19 de março a 15 de maio, no Museu de Arte Contemporânea. 
Com curadoria de Daniela Geo, a mostra apresenta uma seleção de 13 artistas, com reconhecimento internacional, cujas obras, realizadas no período pós-apartheid procuram retratar representações sociopolíticas e culturais sul-africanas.
Passados 21 anos do anúncio da redemocratização da África do Sul, em fevereiro de 1990, a produção artística do país não deu lugar para que o tão reclamado fim do apartheid gerasse uma crise de criação, como alguns críticos temiam. 
Se a arte sul-africana deixou de estar a serviço da luta contra o regime segregacionista, ela sustentou o dinamismo das estratégias artísticas, ao expandir seus modelos estéticos, formais, operacionais, a partir de sua internacionalização maciça e do fomento da infraestrutura nacional. Ao mesmo tempo, as contradições socioculturais remanescentes e o reposicionamento, ainda em curso, de identidades díspares conservaram a necessidade de questionamento para além dos aspectos formais da arte. 
Com onze idiomas oficiais e composta por diversos grupos étnicos, incluindo sociedades tribais, a jovem democracia procura se ajustar a sua pluralidade e a diminuir lacunas distendidas pelo apartheid. Por sua vez, as artes visuais se confirmam como uma plataforma de reflexão fundamental, através da qual a atualidade  como um presente em movimento, formado por tempos passados e em constante evolução  é colocada em questão.
Em meio à multiplicidade comum à prática contemporânea, como que respondendo à indispensabilidade de se reorganizar memórias, rever conceitos, restabelecer percursos, reconstituir a unicidade, a noção de (re)construção parece estar em prevalência no processo de trabalho e sistema de pensamento de autores os mais distintos. 
Reconstruções: arte contemporânea da África do Sul apresenta uma seleção de artistas, com reconhecimento internacional a jovens emergentes, cujas obras, realizadas no período pós-apartheid, procuram ora reforçar, ora subverter, representações sociopolíticas e culturais, criando novas relações espaçotemporais. Em grande extensão, informadas pela estética e lógica da colagem e fundamentadas na repetição seja através da apropriação e recontextualização, do acúmulo ou do uso de séries, da reencenação ou da montagem, do bordado e da costura, do assemblage ou da própria colagem, do desconstruir para reconstruir as obras, aqui expostas, pelos gestos artísticos nelas investidos, não apenas nos instigam a indagar sobre sua gênese, como também se enunciam como reconstruções.

Outras informações:

2620 - 2400 (Joseane e Baltazar)

Serviço:

Reconstruções: arte contemporânea da África do Sul - MAC
Data: 19 de março a 15 de maio
Horário: terça a domingo das 10h às 18h. (aberto até 19h aos sábados e domingos durante o horário de verão)
Valor: R$5 (estudantes R$ 2,50; entrada franca para adultos brasileiros acima de 60 anos e crianças até 7 anos. Quarta-feira entrada franca para todos os visitantes)
Local: Pátio do Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Endereço: Mirante da Boa Viagem, s/nº - Icaraí
2620-2400 Fax: (21) 2620-2481
www.macniteroi.com.br

 


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