Jorge Roberto e Sérgio Côrtes apresentam nova secretária municipal de Saúde Imprimir

saude01O Prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, apresentou nesta segunda-feira (06/02), em seu gabinete, a médica Gisela Motta, como a nova secretária municipal de Saúde. Ela substituirá Euclides Bueno, que vai ocupar o cargo de secretário Executivo Adjunto de Governo. Gisela foi indicada pelo secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, para ampliar a integração entre o Município e o Estado.

“A saúde de Niterói sempre foi um exemplo, não existem quadros melhores”, justificou Sérgio Côrtes ao apontar sua escolha. Gisela que ocupava o cargo de vice-presidente de Atenção Coletiva e Ambulatorial da Família, também presidirá a Fundação Municipal de Saúde de Niterói. Uma das principais metas da nova secretária será ampliar a cobertura do Programa Médico de Família estendendo seu alcance de 138 mil para 176 mil habitantes.

 

“Queremos a partir de agora trabalhar em duas linhas, uma de curto prazo e um trabalho de longo prazo e alcançar o mesmo patamar que tínhamos nos nossos outros governos, em que havia uma aprovação muito grande. Queremos um entrosamento com o Estado não só do ponto de vista administrativo. A população também quer esse trabalho em conjunto”, declarou Jorge Roberto.

 

O secretário Sérgio Côrtes citou o Programa Médico de Família como um exemplo, destacou os profissionais qualificados dessa área no município, e revelou que sua superintendente de Atenção Básica, Mônica Almeida, é funcionária de carreira da Fundação Municipal de Saúde. “Seria uma ousadia indicar alguém de fora dos quadros da Prefeitura, em função dos excepcionais profissionais que a Secretaria Municipal de Saúde tem”, comentou Côrtes.

 

Gisela Motta adiantou que uma das primeiras medidas, nesta parceria entre Estado e Município, será a montagem de dois centros de hidratação para pacientes com dengue, uma na Região Oceânica e outro no Centro.

 

O prefeito contou que uma das grandes dificuldades de administrar a área de Saúde, diz respeito à gestão dos Hospitais Orêncio de Freitas e Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, que geram uma despesa anual de R$ 30 milhões para a Prefeitura. "Após a municipalização, os funcionários estaduais e federais foram se aposentando, obrigando o Executivo a investir nas contratações com recursos próprios. Além disso, a tabela do SUS ficou defasada e está aquém dos custos com cada procedimento. Gostaríamos de investir esta verba na Atenção Básica. Boa parte da população tem plano de saúde e o restante, nós queremos que tenha o Médico de Família", explicou Jorge Roberto, acrescentando que o secretário Sérgio Côrtes o está ajudando nesta questão, inclusive com o Governo Federal.