Trabalho de requalificação da malha cicloviária avança por diferentes bairros de Niterói Imprimir


10/02/2021 - A requalificação da malha cicloviária de Niterói segue avançando por diferentes bairros. No momento, a Avenida Professor Carlos Nelson Ferreira dos Santos, em Camboinhas, na Região Oceânica, recebe reforço da sinalização horizontal, com mensagens estimulando o respeito aos pedestres e alerta nos cruzamentos e dispositivos de redução de velocidade. A próxima via a passar por melhorias será a Estrada Caetano Monteiro, em Pendotiba, no trecho entre a Sociedade Pestalozzi e a padaria Glamour. A Coordenadoria Niterói de Bicicleta, criada através de decreto publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (10), está estruturando as intervenções em parceria com a NitTrans.

 

 

 

O trabalho em Camboinhas, que está sendo realizado à noite para não interferir no trânsito, deve ser concluído na semana que vem. De acordo com o responsável pela Coordenadoria Niterói de Bicicleta, Filipe Simões, o recapeamento da Avenida Professor Carlos Nelson Ferreira dos Santos contribuiu para a implantação de um projeto que trouxesse benefícios para ciclistas, pedestres e motoristas.

“A ciclovia está sendo posicionada ao lado do canteiro central, com segregação física através de tachões e tachinhas e readequação da sinalização ao novo padrão que está sendo adotado na cidade, que é mais seguro. Além disso, será realizado o ordenamento do cruzamento da Avenida Professor Carlos Nelson Ferreira dos Santos e a Rua Professor Álvaro Caetano, em frente ao shopping Camboinhas Mall, promovendo maior visibilidade e segurança para quem acessa as vias”, explicou o coordenador.

Filipe Simões lembrou que o trabalho de requalificação da malha cicloviária começou no segundo semestre de 2020 pelas ciclovias da Avenida Amaral Peixoto e Rua São Lourenço, prosseguindo pela Estrada Leopoldo Fróes e Avenida Roberto Silveira.

“Estas são algumas das principais vias de conexão de bicicletas do município e que correspondem aos eixos com maior circulação de ciclistas”, afirmou Filipe, lembrando que vias como as Avenidas Benjamin Constant, no Barreto, Professor Sílvio Picanço, em Charitas, e Rua João Brasil, no Fonseca, também estão incluídas neste projeto.

O coordenador enfatizou que as iniciativas têm como objetivo aumentar a segurança de ciclistas, pedestres e motoristas. Com estas melhorias e a conclusão das obras de reurbanização da Avenida Marquês do Paraná, no Centro, o programa Niterói de Bicicleta busca consolidar ainda mais a mobilidade por bicicleta no Município.

“A requalificação da malha cicloviária representa mais um importante passo no processo de incorporação da bicicleta no cotidiano de Niterói, com ênfase na solução de conflitos e no atendimento das demandas geradas pelo crescimento do número de ciclistas na cidade”, frisou.

Coordenadoria Niterói de Bicicleta – Criado em 2013, o Programa Niterói de Bicicleta era um dos 32 projetos estruturadores definidos no plano estratégico municipal Niterói que Queremos. Agora organizada como coordenadoria, a iniciativa está alocada na Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade, com a responsabilidade de planejar, monitorar, acompanhar a execução das ações de promoção da mobilidade por bicicleta na cidade e pela gerência do Bicicletário Arariboia.

“A Coordenadoria Niterói de Bicicleta consolida e fortalece os esforços por uma Niterói mais ciclável. Já a partir deste ano vamos enfrentar desafios importantes, como o reforço nas campanhas educativas, a implantação de novas ciclovias e ciclofaixas e a licitação do sistema de bicicletas compartilhadas na cidade”, pontuou Filipe.

Mais ciclovias – A implantação do primeiro lote do sistema cicloviário da Região Oceânica está prevista para iniciar este mês. Com isso, a região vai ganhar mais 60 quilômetros de malha cicloviária. O sistema consiste na implantação de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, bicicletários fechados e paraciclos ao longo de toda a região. Neste primeiro lote, serão licitados 21 quilômetros de infraestrutura cicloviária, que inclui áreas como a Praia de Piratininga e as avenidas Almirante Tamandaré, em Piratininga, e Irene Lopes Sodré, no Engenho do Mato. A previsão da ordem de início das obras é fevereiro, com término em outubro.

Atualmente, a cidade conta com uma malha cicloviária de 45 quilômetros. Com a implantação dos trechos previstos, será possível ultrapassar a marca de 100 quilômetros de ciclovias. Após a conclusão das obras dessa primeira etapa, serão licitadas as subsequentes, incluindo mais uma etapa de infraestrutura cicloviária, a requalificação urbana da Avenida Almirante Tamandaré, no trecho entre o Trevo de Camboinhas e o shopping Itaipu Multicenter, e também a instalação de paraciclos e bicicletários fechados nos mesmos moldes do bicicletário Arariboia ao longo do trajeto dos ônibus da TransOceânica.